sistemas de ancoragens
Nosso Blog tem a missão de passar todas as técnicas básicas com segurança para execução de manutenção em fachada predial.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
CINTURÕES / ACESSÓRIOS E VARA DE ANCORAGEM
CINTURÕES / ACESSÓRIOS E VARA DE ANCORAGEM
CONCEITO BÁSICO:
Havendo risco de queda em trabalho a mais de dois metros de altura deve ser usado cinturão paraquedista com ligação, obrigatoriamente, pelas costas ou peito.
CINTURÕES PARAQUEDISTAS
Produzido em poliéster, possibilita ancoragem no peito e nas costas (CA 11.686).
Tamanho único, com 5 ajustes das fitas primárias e fita secundária para fechamento peitoral. Oferece total conforto, inclusive no agachamento, sem o necessário reajuste dos cinturões com apenas duas fivelas.
Deve ser usado com talabartes Gulin modelos simples ou duplos.
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Possui argolas nos ombros para trabalho e/ou resgate em espaço confinado com o Suporte de Ombros.
Demais características do cinturão são idênticas ao modelo. |
FORMA DE VESTIR O CINTURÃO:
1. Pegue o cinturão pela argola dorsal (A).
2. Passe os pés nos porta-coxas (B) já afivelados. 3. Coloque os suspensórios (C), um a um, pelos braços. 4. Ajuste e trave a fivela da cintura(D). 5. Ajuste e trave as fivelas dos suspensórios (E). 6. Ajuste e trave as fivelas dos porta-coxas (F). 7. Ajuste e trave a fivela secundária frontal (G). |
AJUSTE E TRAVAMENTO DAS FIVELAS:
1. Passe a ponta da fita pela peça maior e, em seguida pela menor.
2. Retorne a ponta da fita passando pela peça maior e faça o ajuste necessário. 3. Puxe a ponta da fita até a união das duas peças, completando o travamento da fivela. |
INSPEÇÃO DO CINTURÃO:
Antes de cada uso, o usuário deve certificar-se de que:
1. Todas as fitas de nylon estejam perfeitas, sem cortes, furos, rupturas, partes queimadas, desfiamentos, mesmo que parciais.
2. Todos os pontos de costura estejam perfeitos, sem desfiamentos ou descosturados.
3. Todos os componentes metálicos estejam sem ferrugem, amassados ou danificados.
4. Não há suspeita de contaminação por produtos químicos.
Importante: o cinturão deve ser aposentado quando houver constatação de qualquer problema na inspeção.
MANUTENÇÃO DO CINTURÃO:
O cinturão de segurança deve ser usado por um único trabalhador que é responsável pelos seguintes cuidados:
1. Armazená-lo: em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor, produtos químicos, abrasivos ou cortantes.
2. Lavá-lo: com sabão neutro, água com temperatura até 30° e escova de cerdas macias (plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar.
3. Aposentá-lo: nossos cinturões são fabricados em poliéster e envelhecem naturalmente em contato com o ar, mesmo sem serem utilizados.
Teoricamente, a vida útil do cinturão não pode ser preestabelecida, dependendo muito da frequência e cuidados durante o uso, grau de exposição a produtos químicos, elementos abrasivos e luz solar.
Praticamente, para os cinturões de poliéster, adota-se uma vida útil de, no máximo, quatro anos após sua fabricação. Em situações bastante severas, o cinturão é aposentado após um ano de uso ou, ainda, imediatamente após reter uma queda.
SUPORTE DE OMBROS
MODELO SO-1
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Dispositivo de ligação do cabo do GUINCHO G-4 ou G-5 às argolas dos ombros do cinturão paraquedista.
Indicado para movimentação vertical em locais restritos e com difícil acesso vertical. Resiste à carga de 15 kN comprovada por laudo do Laboratório Falcão Bauer. Importante: Quando a operação deste sistema é feita em trabalho normal e contínuo (não em situação de emergência) deve ser usado em conjunto com um travaqueda em cabo independente (modelos XA, XN ou R-20R). |
TALABARTES
TALABARTE SIMPLES COM ABSORVEDOR DE ENERGIA
Confeccionado em fita de poliéster com 45 mm de largura, 01 absorvedor de energia integrado e 02 mosquetões gancho / olhal em aço galvanizado, de abertura 20mm e dupla trava de segurança.
TALABARTE SIMPLES COM ABSORVEDOR DE ENERGIA
Confeccionado em fita de poliéster, com 45 mm de largura, com 01 absorvedor de energia integrado e 01 mosquetão gancho / olhal em aço galvanizado, com abertura de 20 mm e dupla trava de segurança em uma das extremidades e 01 mosquetão em aço forjado cromado, com abertura de 60 mm e dupla trava de segurança.
TALABARTE DUPLO COM ABSORVEDOR DE ENERGIA
Confeccionado em fita tubular de poliéster, com 45 mm de largura, fita elástica com 30 mm de largura, 01 absorvedor de energia integrado, 01 mosquetão central gancho / olhal em aço galvanizado com abertura de 20 mm e dupla trava de segurança e 02 mosquetões em aço forjado cromado, com abertura de 60 mm e dupla trava de segurança.
TALABARTE DUPLO COM ABSORVEDOR DE ENERGIA
Confeccionado em fita tubular de poliéster, com 45 mm de largura, fita elástica com 30 mm de largura, 01 absorvedor de energia integrado, 01 mosquetão central gancho / olhal em aço galvanizado com abertura de 20 mm e dupla trava de segurança e 02 mosquetões em alumínio forjado com abertura de 110 mm e dupla trava de segurança.
VARA DE ANCORAGEM
MODELO VA-1
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Produzido em resistente liga de alumínio, permite acessar pontos de ancoragem a menos de 10 m do solo e fixar uma corda de poliamida de 12 mm de diâmetro, para ser usada com o travaqueda modelo XN.
É a mais leve vara telescópica (2,6 kg) do mercado, única com 5 elementos, possibilitando ser prolongada ou retraída, com facilidade, na posição vertical, com mínimo esforço, por uma só pessoa.
Comprimento mínimo de 1,6 m, facilita o transporte.
Comprimento máximo de 7,5 m.
A vara de ancoragem modelo VA-1 vem equipada com mosquetão modelo M-4, forjado em alumínio alloy, resistência de 2500 kg, abertura de 110 mm, acionada por fio de nylon.
Todas as partes da vara telescópica só são desconectadas por simples pressão no botão de segurança, impedindo que se soltem acidentalmente (a vara telescópica fica presa ao mosquetão durante o trabalho).
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NOTA: As varas de funcionamento não telescópico são prolongadas ou retraídas com conexão de seus elementos na posição horizontal. Precisam de duas pessoas para serem colocadas na posição vertical e necessitam de um espaço livre horizontal de 10 metros para que as duas pessoas possam movimentar a vara. Nem sempre é disponível um espaço livre horizontal de 10 m (obstáculos como máquinas, balcões, etc.).
FÁCIL OPERAÇÃO DAS VARAS TELESCÓPICAS:
Como conectar a corda do travaqueda no ponto de ancoragem:
1) Colocar a vara telescópica na posição vertical abaixo do ponto de ancoragem onde será conectada a corda (Fig. 1).
2) Distender a vara telescópica pelos seus elementos até atingir a altura de conexão ao ponto de ancoragem (Fig. 2).
3) Abrir o mosquetão por meio da fina corda de nylon e conectá-lo ao ponto de ancoragem (Fig. 3).
4) Manter a corda do travaqueda esticada por um pequeno peso (aproximadamente 2 kg) ou amarrada ao pé da escada (Fig. 4).
5) Conectar o travaqueda na corda e no cinturão paraquedista para subir com segurança na escada móvel.
APLICAÇÕES:
Possibilita segura movimentação vertical com o uso do trava queda modelo XN em corda de poliamida.
1. Segura movimentação em escadas móveis, para limpeza, manutenção de luminárias, exaustores e equipamentos industriais.
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2. Segura movimentação em andaimes tubulares.
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3. Segura movimentação em escadas tipo marinheiro.
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IMPORTANTE:
Para visualização do fácil uso da vara telescópica de ancoragem, assista, neste site, o Capítulo 6 de Vídeos.
ANCORAGEM DA VARA TELESCÓPICA:
Em elementos permanentes e estruturais das edificações pode ser usado o Parafuso de Ancoragem “PA-1”, de aço forjado galvanizado a fogo, fornecido com uma porca sextavada e uma arruela lisa. Resiste a carga estática de trabalho de 1500 kgf, aplicada em qualquer direção, comprovada por laudo do Laboratório Falcão Bauer.
NOTA: Somente o olhal do Parafuso de Ancoragem PA-1 deve estar aparente (fora da parede), conforme figura ao lado.
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IMPORTANTE: Para utilização do Parafuso de Ancoragem PA-1 deve ser feita verificação estrutural por profissional habilitado.
CADEIRAS SUSPENSAS
CADEIRAS SUSPENSAS
Únicas com trava queda integrado, proporcionando
produção dobrada e conforto operacional.
Trava queda acoplado diretamente à estrutura da cadeira possibilita maior segurança e total facilidade de movimentação vertical, eliminando as dificuldades decorrentes do trava queda ligado às costas.
Flexibilidade de escolha
Produzimos quatro modelos: sempre é possível escolher o tipo mais adequado para qualquer que seja o trabalho com movimentação vertical.
Todos os modelos são fabricados inteiramente em aço galvanizado e possuem assento anatômico com dois mosquetões para prender baldes ou ferramentas. Obedecem às exigências do Ministério do Trabalho e a norma NBR 14751 da ABNT. São fornecidas com cinturão de segurança Gulin, tipo paraquedista e trava queda Gulin (modelo XA ou XN). São indicadas para movimentação de até 140 kg (pessoa mais material de trabalho).
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Só desce em corda de nylon (12 mm de diâmetro, resistência de 2.200 kg). Possui duas travas de segurança, conforme exigência do Ministério do Trabalho (NR 18.15.51). Especialmente indicada em serviços de pintura e limpeza de fachadas, onde se deseja serviço executado o mais rápido possível e a operação possa ser feita na descida.
Pode ser colocada ou retirada em qualquer trecho da corda de qualquer comprimento.
Possibilita rápido retorno ao último andar, usando-se elevador ou escada. Essas características propiciam que esta cadeira (peso: 7 kg) tenha uma produtividade 2 vezes maior que qualquer outra e cerca de 4 vezes aos andaimes suspensos. É também usada em descidas de emergência de apartamentos, escritórios e pontes-rolantes.
Fácil funcionamento: basta acionar suavemente a alavanca controladora para a cadeira descer suavemente. Quanto mais forte for o acionamento, maior será a velocidade de descida.
Basta tirar a mão da alavanca para a cadeira parar imediatamente.
Aconselhamos treinamento em alturas de até 3 metros.
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Fácil colocação da corda
a) Enfiar a corda na argola passando pelo gancho.
b) Apertar a alavanca controladora de velocidade e deixar a corda presa.
c) Passar a corda no gancho de segurança.
MODELO CS-2
Sobe e desce em corda de nylon (12 mm de diâmetro de qualquer comprimento). Possui duas travas de segurança acopladas às manoplas. Patenteado sistema de tração dispensa o uso de peso na ponta da corda que pode ser colocada ou retirada em qualquer trecho. peso 10 kg.
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Fácil colocação da corda
A corda pode ser imediatamente colocada ou retirada em qualquer ponto e não precisa ser mantida esticada por um peso.
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MODELO CS-3
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Sobe e desce em cabo de aço de qualquer comprimento
Só usa cabo de aço com 4,8 mm de diâmetro, formação 6 x 19, com alma de aço, resistência de 1.500 kg, sem lubrificação, em perfeito estado, sem emenda ou pernas partidas. Indispensável na manutenção industrial onde é necessário usar cabo de aço resistente a jateamento de areia, vapores, calor e solda.
O cabo de aço, normalmente, é galvanizado, porém, pode ser inoxidável, para atender exigências das indústrias alimentícias e farmacêuticas. Peso: 12 kg.
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Fácil colocação do cabo
O cabo pode ser imediatamente colocado em qualquer ponto e deve ser mantido esticado pelo peso do próprio carretel, fornecido com a cadeira, com o excesso do cabo enrolado.
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MODELO CS-4
Especialmente indicada para espaços confinadosou serviços em que o trabalhador tenha necessidade da frente livre para fácil operação de ferramentas ou instrumentos.
A movimentação é feita por outra pessoa (vigia) usando um guincho modelo G-4 ou G-5. Peso: 6 kg. |
FORMAS DE FIXAÇÃO DOS CABOS DE AÇO E CORDAS
AS NORMAS NBR 14626, 14627, 14628 E 14751 DA ABNT EXIGEM QUE OS CABOS E AS CORDAS DAS CADEIRAS E TRAVA QUEDAS SEJAM FIXADOS EM PONTOS OU SUPORTES DE ANCORAGEM QUE RESISTAM, NO MÍNIMO, 1.500 KG.
FIXAÇÃO DOS CABOS DE AÇO OU CORDAS SEM USO DE SUPORTES
Fig. 1
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Nesse caso, não há distância entre os cabos e a fachada, sendo possível a movimentação da cadeira, com facilidade, do solo ao penúltimo andar (figura 1).
IMPORTANTE:
As cordas e cabos de aço das cadeiras e dos trava quedas não devem ser apoiados nas quinas, mesmo com proteção, tipo borracha, visto que sofrem deformação permanente e ficam com a resistência comprometida. Para sua correta fixação é necessário usar corrente ou outro cabo de aço (com diâmetro maior) ligados por meio de mosquetão ou manilhas.
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FIXAÇÃO DOS CABOS DE AÇO OU CORDAS COM USO DE SUPORTES
Utilizando-se os suportes que deixam os cabos distanciados cerca de 30 cm da fachada, é possível movimentar-se com facilidade do solo ao último andar conforme as figuras 2 e 3, sugestões simplesmente didáticas, visto que não são comercializados pela Equipamentos Gulin.
Fig. 2
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Fig. 3
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SUPORTE MÓVEL GULIN
PARA TRABALHO EM FACHADAS
PARA TRABALHO EM FACHADAS
Pat.Req.
MODELO ST-1
Foto a
Moderno e prático sistema de trabalho em fachadas, com movimentação da base de ancoragem, no terraço, por um só homem. Atende todas as exigências de segurança do Ministério do Trabalho e das normas da ABNT. Resiste à carga de 15 kN (1500 kg), comprovado por laudo do Laboratório Falcão Bauer. Fácil transporte por elevador ou escada. Montagem e desmontagem em apenas 10 minutos, com a manipulação de, no máximo, 3 parafusos.
A base de ancoragem (40kg) possui rodas com revestimento de poliuretano, alojamento para 18 contrapesos de 25 kg, conexão com diversas opções de montagem a uma viga (Foto a) ou duas (Foto b) na posição horizontal, conforme altura do beiral do terraço. Cada viga com 2,50 m pesa 30 kg.
Fácil regra de uso:
Foto b
LINHA DE VIDA FIXA GULIN
Moderno e prático sistema de trabalho em fachadas, permitindo fácil movimentação horizontal das cadeiras suspensas por meio do deslocamento do Trole Gulin modelo TR-4 no Trilho Inox Gulin.
O Trilho Inox Gulin é constituído de um perfil reto extrudado de 40x60 mm, AISI-304, peso de 3,8 kg/m, espessura de 3 mm, comprimento de 3 metros, garantindo-se a precisão das medidas necessárias para perfeito acoplamento das partes e boa mobilidade do Trole TR-4.
O Trilho Inox Gulin resiste à carga estática de 15kN em qualquer ponto, conforme exigência das normas NBR 14.626/ 627/ 628/ 751 da ABNT, desde que fixado a cada 1,4 m.
O Trilho Inox Gulin também pode ser fornecido em trechos curvos:
maiores detalhes veja no Item 7 de Produtos. |
O Trole Gulin modelo TR-4 é produzido em aço inox com quatro rolamentos blindados.
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VANTAGENS DO TRILHO INOX GULIN:
1. Considerando-se a constante necessidade de trabalho em certas fachadas, principalmente para limpeza de vidros, pode ser muito prático e econômico a instalação definitiva de linha horizontal de segurança constituída do Trilho Inox Gulin. Esta forma de instalação não prejudica a estética da fachada visto que, o trilho permanente de aço inox é confundido com o rufo de acabamento do beiral.
2. Outra vantagem para ser considerada é a drástica redução no tempo gasto para limpeza, fator fundamental para áreas com grande circulação de pessoas (ex.: galerias de shopping).
2. Outra vantagem para ser considerada é a drástica redução no tempo gasto para limpeza, fator fundamental para áreas com grande circulação de pessoas (ex.: galerias de shopping).
INSTRUÇÕES DE USO DAS CADEIRAS SUSPENSAS:
Considerando que a NR-35 exige trabalhador capacitado para usar a cadeira suspensa, apresentamos abaixo alguns procedimentos teóricos e práticos que o empregador deve submeter e aprovar o trabalhador.
A) INSTRUÇÕES INICIAIS PARA USO:
1. A cadeira suspensa deve ser usada em conjunto com trava queda e cinturão paraquedista (NR 18).
2. O ponto de ancoragem do cabo de sustentação da cadeira deve ser independente do ponto de ancoragem do cabo do trava queda e resistirem a, no mínimo, 1500 kg (NR 18 e NBR 14751).
3. Os cabos de aço e as cordas da cadeira suspensa só devem ser usados na vertical sem apoiar-se em saliências ou quinas vivas (NBR 14751).
4. A conexão do cabo de aço da cadeira ao ponto de ancoragem deve ser feita com uso de cabo de aço independente, corrente, mosquetão ou manilha, isto é, não se deve usar o próprio cabo de aço da cadeira para amarração (NBR 14751).
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5. Executar a inspeção inicial da cadeira conforme pode ser verificado no vídeos 14, 15 e 16.
6. Constatar que o uso da cadeira suspensa está dentro do prazo de validade (Nota: as cadeiras suspensas devem ser revisadas a cada 12 meses, conforme exige a NBR 14751).
B) PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA MONTAGEM E ACESSO À CADEIRA:
1) A cadeira suspensa e seu trava queda integrado devem ser preparados para funcionamento por um trabalhador habilitado e protegido por cinturão paraquedista e talabarte de corrente (máximo 2 m) ligado à sua argola dorsal ou frontal (Fig.a).
2) O trabalhador só deve sentar-se à cadeira com o talabarte de corrente ligado ao seu cinturão (Fig.b).
3) O trabalhador só deve soltar-se do talabarte de corrente após ligar seu cinturão à cadeira (Fig.c).
NOTA: para sair da cadeira deve-se fazer o procedimento inverso.
LINHA DE VIDA HORIZONTAL
Sistema de segurança de uso obrigatório pelo Ministério do Trabalho e Emprego em telhados, coberturas, estruturas, beirais, fachadas, pontes rolantes e ferroviárias.
Fácil montagem: utiliza apenas três componentes e cabo de aço de 8 mm de diâmetro, galvanizado ou inox, resistência de 3480 kg. |
CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES:
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1) LIMITADOR DE IMPACTO ABS-800: É um absorvedor de energia, totalmente fabricado em aço inox, peso: 2 kg, que limita em 800 kg as forças aplicadas aos pontos de ancoragem.
NOTA: A linha de vida horizontal sem limitador de impacto poderá, na retenção de queda, exercer nos pontos de ancoragem força instantânea superior a 2000 kg e provocar ruptura. | |
2) OLHAL PASSANTE: permite fácil movimentação do usuário ao longo de toda a Linha de Vida, sem necessidade de desconectar o mosquetão. Produzido em aço galvanizado, peso: 0,9 kg. Costuma-se utilizar olhal passante a cada 10 metros de cabo de aço, ou menos, em função da distância livre de queda do local.
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3) ESTICADOR DE CABO DE AÇO FORJADO: Tipo olhal x manilha, galvanizado, peso: 1 kg, carga de ruptura de 3200 kg.
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TRABALHO EM TELHADOS, TALUDES E RAMPAS:
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Sistema de uso obrigatório pelo Ministério do Trabalho e Emprego (NR 18.18.1).
A linha de vida horizontal é constituída de um limitador de impacto ABS-800, um esticador de cabo de aço e de um ou mais olhais passantes Gulin. O seguro deslocamento de subida ou descida no telhado ou rampa é feito com o manuseio do travaqueda XN com sua corda de nylon trançada (4) de 12 mm de diâmetro e com o mosquetão M-1 para deslocamento ao longo da linha horizontal. |
Fig. 1
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TRABALHO EM ESTRUTURAS:
Para montagem da linha de vida em vigas metálicas "I" ou "H" são utilizados os suportes série SM (fig. 2), fixados por simples aperto de encaixes por meio de porcas de segurança de aço forjado, tipo borboleta, sem uso de ferramentas. Os suportes série SM ficam inclinados 19º externamente à viga, proporcionando movimentação correta junto ao cabo de segurança que serve de corrimão (ver nota importante). Peso unitário:15 kg.
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Fig. 2
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IMPORTANTE: Os suportes SM só devem ser usados para movimentação sobre as vigas "I" ou "H" onde estão instalados os suportes. Não servem para ancorar linhas secundárias de telhados, taludes e rampas, conforme mostra a Fig. 1.
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Um exemplo de aplicação da LINHA DE VIDA HORIZONTAL é no trabalho sobre pontes ferroviárias, conforme figura ao lado.
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REQUISITOS PARA INSTALAÇÃO E USO DA LINHA DE VIDA COM CABO DE AÇO:
1. Todos os pontos de ancoragem devem resistir a uma carga estática de, no mínimo, 2.200 kg, conforme exigências das normas internacionais, visto que a norma da ABNT ainda está em estudo.
2. Na Linha de Vida Gulin em cabo de aço é obrigatório o uso do Limitador de Impacto ABS-8OO, que limita em 800 kg a força aplicada aos pontos de ancoragem. Ensaios comprovam que numa linha de vida em cabo de aço sem limitador de impacto, na retenção de uma queda, a força aplicada nos pontos de ancoragem pode superar a 2000 kg e provocar sua ruptura. 3. A cada 10 m, ou menos, do cabo de aço, deve ser usado um Olhal Passante Gulin. Em caso de retenção de uma queda, a limitação em 10 m de vão do cabo de aço entre dois apoios, ajuda a minimizar a deflexão do cabo de aço e a força aplicada nos pontos de ancoragem. 4. A Linha de Vida Gulin em cabo de aço foi projetada para uso de um único trabalhador em cada vão de, no máximo, 10 m. 5. Na instalação e durante o uso da Linha de Vida Gulin em cabo de aço, o responsável técnico pelo trabalho deve assegurar que em qualquer ponto da linha, em caso de ocorrer uma queda, o usuário tenha uma distância livre de queda de, no mínimo, 4,8 m (somatória de A+B+C+D = 4,8 m).
Explicação da necessidade de haver 4,8 m de distância livre de queda para instalar e usar o sistema com cabo de aço:
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ANTES DA QUEDA
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DEPOIS DA QUEDA
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A = 0,9 m (Deflexão média do cabo na Linha de Vida Gulin)
B = 0,9 m (Comprimento do talabarte Gulin TS 20)
C = 2,0 m (Distância da argola dorsal até os dedos do pé, conforme normas internacionais)
D = 1,0 m (Vão livre necessário após queda, conforme normas internacionais)
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ANCORAGEM DA LINHA DE VIDA
Em elementos permanentes e estruturais das edificações pode ser usado o Parafuso de Ancoragem Gulin “PA-01”, de aço forjado galvanizado a fogo, fornecido com uma porca sextavada e uma arruela lisa. Resiste a carga estática de trabalho de 2.200 kgf, aplicada em qualquer direção, comprovada por laudo do Laboratório Falcão Bauer.
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NOTA: Somente o olhal do Parafuso de Ancoragem PA-1 deve estar aparente (fora da parede), conforme figura ao lado.
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IMPORTANTE: Para utilização do Parafuso PA-1 deve ser feita verificação estrutural por profissional habilitado.
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